terça-feira, 28 de julho de 2009

O ENUDS e a 12ª Parada do Orgulho LGBT de Belô

Oh, yeah, lá estávamos nós também!
Com a mesma animação, panfletos de divulgação do ENUDS 7, camisetas e fotos ma-ra-vi-lho-sas do Beto, fomos à Praça da Estação, no centro de Belo Horizonte, de onde a marcha saiu, às 16h de domingo, 19/07.
Cada veículo de comunicação diz uma coisa sobre o público participante - então, para agradar a todos, vamos dizer que entre 30 e 250 mil pessoas participaram esse ano do evento, que teve como tema “Seus Direitos, Nossos Direitos; Direitos Humanos!”. A caminhada saiu da Praça da Estação, subiu a rua da Bahia, chegou à avenida Afonso Pena e terminou na rua Professor Moraes, no bairro Funcionários. Tudo transcorreu sem problemas e sem violência - de acordo com o repórter da Rádio Itatiaia, Leonardo Ângelo, foi um evento "sem tumulto, bacana e cheio de gente querendo ser feliz e beijar na boca". Yay!
Confira tudo abaixo - e desculpaê se alguém ficar sem nome nas fotos, mas basta avisar que a gente coloca rapidinho! =D

Ela também estava lá: a sombrinha colorida da Sarah Vaz.


Cambada de gente bunita nessa foto, sô (só faltou o Beto)!


João, Thiago (que seriedade é essa, moço?), Igor e Leonardo.


Mais gente bonita debaixo da sombrinha colorida.


Dona Drag = 1 diva.


Jane + Dona Drag = 2 divas.


Ô Léo, olha pra câmera!


João e Thiago são só Paz e Amor - mais Amor, com esses óculos.


Beto e Luciana, ainda na concentração.


Danilo e Daniel (dupla sertaneja mode [ON] =P).


Então, gente - 'bora caminhar avenida Afonso Pena acima? \o/

domingo, 26 de julho de 2009

ENUDS 7 na V Caminhada das Lésbicas e Simpatizantes de Minas Gerais

Pois é, a gente não poderia ficar de fora de um evento desses, né?
Marcamos presença na ensolarada tarde do sábado, dia 18/07, todos lindos com a camiseta temática da edição mineira do ENUDS e de panfleto em mão, porque de bobo a gente não tem nada, né não?
Caminhamos junto às mulheres engrossando o coro das pessoas que pedem respeito aos seus direitos de cidadania e aproveitamos para divulgar o evento, porque isso também é tema do nosso encontro de setembro.
Veja abaixo as fotos, todas do nosso jornalista Beto Reis - que teve vários momentos inspiradíssimos:

Muita gente junta na Praça Sete para colocar todos em marcha!

Camisetas do ENUDS 7 a postos!


Sorrisão no rosto (que nem o da Juliana Perucchi) e panfleto do ENUDS na mão!


Foto (e sombrinha!) linda da Juliana Viana, animadíssima também.

Sarah Vaz, seu bois rosa, sua sombrinha colorida e seu "sapato grande" (sacou? Sacou?)


Puro glamour: Leonardo Tolentino, Janaina Rochido e Lili Anderson - só deevah.


A sombrinha e o RayBan do Léo, numa foto linda do Beto.


E, por falar no Beto, olha ele aí, à direita do Frances Vaz.


Todos a postos, 'bora caminhar: a faixa foi à frente, pedindo visibilidade, paz e a criminalização da lesbofobia.


A avenida Afonso Pena ficou toda colorida - a Prefeitura, principalmente.


Respeito é bom e a gente gosta =)


Se desde cedo formos educados para respeitar e amar, tudo fica mais fácil!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

BH é a primeira capital a incluir o nome social de transexuais e travestis no registro escolar

Gente, essa chegou via Gerência de Comunicação Social da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e é mais um dos assuntos que o ENUDS 7 pretende trazer para debate. Atenção para o parágrafo em destaque, com entrevista da nossa companheira de Comissão Organizadora, Sarug Dagir:


BELO HORIZONTE É A PRIMEIRA CAPITAL A INCLUIR

O NOME SOCIAL DE TRANSEXUAIS E TRAVESTIS NO REGISTRO ESCOLAR


Belo Horizonte, 17 de julho de 2009


Belo Horizonte é a primeira capital brasileira a discutir e adotar, em toda a Rede Municipal de Ensino, o uso do nome social de travestis e transexuais. A Procuradoria Geral do Município (PGM) aprovou na ultima quinta feira, 16, a Resolução n° 002/2008 do Conselho Municipal de Educação de Belo Horizonte (CME-BH), que garante o uso do nome social por alunos maiores de 18 anos. No caso de menores, a inclusão poderá ser feita com a autorização dos pais ou responsável legal.


Assinada pela presidente do Conselho Municipal de Educação (CME-BH), Maria da Conceição Ramalho, o Parecer n° 052/2008 foi elaborado pelo Conselheiro e Coordenador do Programa “Educação sem Homofobia” da Rede Municipal de Ensino, José Wilson Ricardo. A medida tem como objetivo o fortalecimento da proposta de educação inclusiva, baseada nos direitos humanos LGBT na cidade de Belo Horizonte, e destacando principalmente o respeito à diversidade sexual. Esta medida contribui para a melhora da auto estima deste segmento, promovendo um ambiente escolar inclusivo no respeito às diferenças.


De acordo com a resolução, que deve ser publicado nos próximos dias pelo Diário Oficial do Município (DOM), o nome social será usado somente nos documentos internos das escolas, tais como: diários de classe e cadernetas, ficando excluído de históricos e diplomas. Para José Wilson Ricardo, a medida visa garantir a inclusão e o bem estar deste(a ) aluno(a) na escola . “Não seria retirado o nome de registro civil, mas sim acrescentado o nome social, propiciando o tratamento interpessoal baseado no respeito à identidade de gênero” observa. Tal medida atende as reivindicações do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) de Belo Horizonte .


Segundo a psicóloga e mestre em Letras, Sarug Dagir, se a escola quer ser um ambiente de inclusão e respeito às diferenças, reconhecer o nome social de travestis e transexuais é o primeiro passo para a aceitação da diversidade no espaço escolar. “A não inclusão do nome social nos documentos escolares, além de ser uma exclusão simbólica, é uma forma de violência” afirma. Sarug, que é transexual, completa dizendo que “A escola tem que garantir a segurança física e subjetiva às necessidades particulares de identidade e construção de gênero”.


Prêmio

A Secretária Municipal de Educação, Macaé Maria Evaristo, a presidente do CME-BH, Conceição Ramalho e o Conselheiro de Educação e Coordenador do Programa “Educação Sem Homofobia” da Secretaria Municipal de Belo Horizonte (Smed), José Wilson Ricardo, receberam nesta quita-feira, 16 de julho, o “V Prêmio Direitos Humanos e Cidadania LGBT de Belo Horizonte” oferecido pelo Centro de Luta Pela Livre Orientação Sexual de Minas gerais (Cellos-MG). A premiação foi realizada no Museu Histórico Abílio Barreto (endereço).


Entre os premiados, também estiveram o ex-secretário Especial de Direitos Humanos de Belo Horizonte, Nilmário Miranda, a deputada federal Jô Moraes, o subsecretário de promoção dos direitos humanos da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), Perly Cirpirano e a presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Luzia Ferreira.


Diversidade

A aprovação da Resolução do Conselho Municipal de Educação é mais uma vitória da comunidade LGBT e coincidiu com a Semana da Diversidade Sexual de Belo Horizonte. A Semana teve início no dia 11 de julho e contou com uma vasta programação. Entre elas, está a 5ª Caminhada das Lésbicas e Simpatizantes de Minas Gerais, que ocorrerá no sábado, 18 de julho, realizada pela Associação lésbica de Minas (Alem).


O encerramento a Semana da Diversidade Sexual será com a 12ª Parada LGBT de Belo Horizonte, coordenada pelo Cellos- MG, que acontecerá no Centro da capital. O evento terá início às 12h na Praça da Estação, e às 16h, partirá para a Av. Afonso Pena. O tema desta edição é “Seus Direitos, Nossos Direitos; Direitos Humanos!”



\o/

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Contra a homofobia, Educação!

Texto e foto: Janaina Rochido

CRP-MG promove debate sobre os dez anos da resolução CFP 01/99, mas quem ganha destaque na luta contra a homofobia são as possibilidades da Educação.

Da esquerda para a direita: Paulo Cézar Souza Teixeira, André Versiani (mediador), Marco Antônio Torres e Leonardo Tolentino.


O Código de Ética da Psicologia já garante a não discriminação de pacientes por sua orientação sexual. Como isso não é o que ocorre em grande parte dos consultórios, foi criada a Resolução CFP 01/99, que está completando dez anos e proíbe essa prática homofóbica. Pensando nisso e aproveitando as atividades da Semana "BH Sem Homofobia", a Comissão de Direitos Humanos do Conselho Regional de Psicologia Minas Gerais – CRP-MG, promoveu, no dia 14 de julho, a mesa “10 anos da Resolução CFP 01/99: e a Psicologia, como vai?”, dentro do projeto “Diálogos no Conselho".

Leonardo Tolentino, membro do Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual - GUDDS! e um dos coordenadores do ENUDS 7 - 7º Encontro Nacional Universitário de Diversidade Sexual, foi um dos convidados, juntamente com Paulo Cézar Souza Teixeira, do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual - Cellos-MG e Marco Antônio Torres, psicólogo, mestre em Psicologia e membro do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da UFMG – NUH. Cerca de 30 pessoas estiveram no auditório do CRP-MG na ocasião.


Depois de um passeio pela História com o representante do Cellos-MG, mostrando como a homofobia permeia nossas sociedades, foi exibido um trecho do programa Profissão Repórter, da Rede Globo, que, em 19/05, mostrou o caso de Iago Marins, adolescente paulistano que cometeu suicídio por sofrer com o bullying na escola, devido à sua homossexualidade. Esse foi o detonador para uma mudança de rumos no debate, que passou a focar a necessidade da Psicologia trabalhar a questão da diversidade sexual na educação.


Nas instituições de ensino brasileiras ainda falta preparo dos educadores, especialmente quando se trata de crianças. Marco Antônio Torres lembrou que os homossexuais continuam sendo apontados e encarados nas ruas, apesar da questão da diversidade estar, aos poucos, sendo pautada nestes espaços. Leonardo Tolentino criticou a falta de disciplinas sobre diversidade sexual nos cursos de graduação nas áreas da Saúde e Humanas. Isso evitaria casos como o da psicóloga carioca Rosângela Justino, que será processada por insistir em tratamentos para “curar” a homossexualidade.


Endossando a importância da educação neste processo, Marco Antônio citou o lançamento do programa Brasil sem Homofobia, em 2004, que envolveu todos os ministérios. De acordo com ele, o que menos ações propôs para o programa foi justamente o Ministério da Educação, que, na opinião de Torres, deveria ser o mais ativo, uma vez que é na escola que os preconceitos podem ser quebrados.

Ainda são negados 37 direitos civis à população LGBT brasileira - aqui, Leonardo Tolentino emocionou-se ao falar de Iago, que teve negado seu direito à Educação. “A escola deveria ser um espaço de formação e não de humilhação. Aquele garoto poderia ser eu, ou qualquer pessoa que conhecemos”, frisou. Processos como a “heterossexualização das homossexualidades” (casais homossexuais que se comportam como casais heterossexuais para serem aceitos), como define Marco Antônio, e a situação dos transexuais, que ainda precisam patologizar sua condição para conseguirem a cirurgia de readequação, perpetuam a negação aos direitos sexuais da população LGBT – direitos estes que continuam sendo pautados como “puxadinhos”, escondidos e relegados a segundo plano nas políticas públicas do Brasil.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Reunião high-tech!

Notebook era mato na sétima reunião da Comissão Organizadora do ENUDS 7, realizada no dia 4 de julho na casa do nosso Daniel. Acho que só esta humilde jornalista que vos escreve não tinha um - snif, snif! Mas enfim: que bom que isso não impede a turma de debater e colocar esse encontro pra frente, né? Nesta reunião focamos em duas coisas muito importantes pra esse ENUDS bombar: uma foram as estratégias de comunicação e outra foram os locais para cada atividade e o formato de cada uma.

O pessoal da sub-comissão de Infra-estrutura está verificando qual o melhor formato para cada coisa - debates, mesas-redondas, rodas de conversa ou palestras - e selecionando as salas mais confortáveis, para os participantes poderem aproveitar tudo sem remexer na cadeira o tempo todo. Também estão verificando as distâncias entre cada local, para que ninguém precise pegar um táxi para ir de uma atividade para a outra... isso seria o uó.

Haverá um local para o credenciamento (que acontecerá todos os dias, devido aos participantes que chegarão depois), uma secretaria e uma sala para acomodar os palestrantes convidados e onde a sub-comissão de Comunicação poderá receber a imprensa.

E, por falar em comunicação, o high-tech é tendência aqui também: o ENUDS 7 já está investindo nas mídias digitais e na divulgação
via web, que é mais rápida, tem grande alcance e atinge gente de todos os tipos e em diversos lugares do Brasil (quiçá do mundo!). Assim, onde os cartazes não chegarem a tempo, a mala-direta eletrônica chega. E tem mais... aguarde o próximo post!

Fique ligado para mais ENUDS 7 e veja as fotos da sétima reunião, por Janaina e Adriano:


Muita gente presente: haja sofá e espacinho no chão!


Léo e seu notebook falam sobre a programação.

No escurinho da sala, Daniel projeta (literalmente) o ENUDS 7.


Cuidadosos com os convidados, Julião e Adriano preparam aquele cafezinho.


Café posto, é hora de continuar analisando os detalhes da programação.


Daniel, Coacci e companhia: cês tão rindo de quê?


Deve ser de como a mexerica que a Isadora levou acabou roubando a cena :-P

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Semana “BH sem Homofobia” \o/


Interrompemos as últimas postagens sobre as reuniões da CO do ENUDS 7 para informar que a Semana "BH sem Homofobia" já começou! Dias 11 e 12 já contaram com algumas atividades, mas ainda dá tempo de participar: durante toda a semana haverá debates e seminários, culminando com a 12ª Parada do Orgulho LGBT de Belô, no domingo, dia 18.

A programação foi enviada pelos amigos do CELLOS-MG, via Mateus Costa, para o Gudds! e a gente reparte aqui com vocês todos:

"Olá amigos (as)

Abaixo segue a Programação da Semana "BH sem Homofobia" e da 12ª Parada do Orgulho LGBT de Belô. Teremos este ano, mais uma vez, uma programação muito rica de conteúdo, com a participação de valorosos parceiros do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais - CELLOS-MG.

A sua participação é importante para nós do comando da Parada, e acreditamos que será valorosa para você também, já que as discussões que propomos são de interesse para todos que desejam um mundo mais justo, sem discriminação, onde as diferenças sejam respeitadas.


Favor repassar a programação para seus contatos.


Forte abraço,

Mateus Costa

CELLOS-MG

Programação Oficial

Semana “BH sem Homofobia”
“Seus Direitos, Nossos Direitos, Direitos Humanos!”



Sábado, Dia 11 de julho

Abertura Oficial da Semana “BH sem Homofobia”


Local: Feira do Colégio Arnaldo, a partir das 14 h.
Endereço: Rua Carandai c/ Av. Brasil - Funcionários



Domingo, dia 12 de julho

Arrastão do Arco-iris em BH

(Mobilização p/ 12ª Parada LGBT de Belô nos locais GLS)



Segunda-feira, dia 13 de julho


Seminário: Muito Prazer, Sou Travesti, Sou Cidadã e Mereço Respeito!


Participação do CELLOS-TRANS, ASSTRAV, Solidariedade, CELLOS-Contagem

Local: Auditório da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos e Cidadania, às 19h.
Endereço: Espírito Santo, 505, 12ª andar-Centro
Realização: CELLOS-MG Contato: (31) 3277-6954


Terça-feira, dia 14 de julho

Diálogos no Conselho:
“10 anos da resolução do Conselho Federal de Psicologia 001/99: e a Psicologia, como vai?”

Endereço: Conselho Regional de Psicologia - Rua Timbiras, 1532, 6º andar

Realização: CELLOS-MG e CRP04

Contato: CRP-MG: (31) 2138-6767, CELLOS-MG: (31) 3277-6954


Quarta-feira, dia 15 de julho

Debate: “Seus Direitos, Nossos Direitos; Direitos Humanos!”: A contribuição da Psicologia, do Serviço Social e do Direito no enfrentamento à homofobia


Local: Auditório da Assembléia Legislativa de Minas (ALMG) Andar SE, 19h.

Endereço: Rodrigues Caldas, 30

Contato CELLOS-MG: (31) 3277-6954


Quinta-feira, dia 16 de julho

V Prêmio "Direitos Humanos e Cidadania LGBT de Belo Horizonte"

Lançamento do vídeo: “Revivendo Stonewall em Belo Horizonte: a luta pela 10ª Parada”

Local: Museu Histórico Abílio Barreto, 19h30
Av. Prudente de Morais, 135 – Cidade Jardim

Contato: CELLOS-MG: (31) 3277-6954



Sexta-feira, dia 17 de julho


Seminário "Saúde e Visibilidade: sexualidades no plural, direito à diferença"


Local: Auditório da Secretaria Municipal de Políticas Social, 10 h às 17h

Endereço: Espírito Santo, 505, 18ª andar-Centro

Realização: Associação Lésbica de Minas Gerais - ALÉM

Contato: (31) 3267-7871, e-mail: grupoalem@terra.com.br


Debate:
O Plano Mineiro de Enfrentamento da Epidemia de AIDS e das DST entre Gays, HSH e Travestis

Local: Auditório da Secretaria Municipal de Políticas Social, 17h30 h.
Endereço: Espírito Santo, 505, 18ª andar-Centro

Realização: CELLOS-MG: (31) 3277-6954



Sábado, dia 18 de julho

V Caminhada das Lésbicas e Simpatizantes de Minas Gerais

Praça Sete, a partir das 14 horas

Realização: ALEM (Associação Lésbica de Minas)
Contato: (31) 3267-7871, e-mail: grupoalem@terra.com.br


Domingo, 19 de julho de 2009


12ª Parada do Orgulho LGBT de Belô
“Seus Direitos, Nossos Direitos; Direitos Humanos!”

Praça da Estação, a partir das 12 horas, Ato sócio-politico-Cultural
Saída, às 16h, Itinerário: R. da Bahia, Av. Afonso Pena e finalização na Prof. Moraes.

Realização: CELLOS-MG
Apoio:

ABGLT, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Secretaria Municipal Adjunta de Direitos e Cidadania, Coordenadoria Municipal de Direitos e Humanos, Fundação Municipal de Cultura, BELO-TUR, CRP-04, CRESS de MG, SEDESE, CE de DST-AIDS, Coordenação Municipal de DST-AIDS, Programa Nacional de DST-AIDS do Ministério da Saúde, ONG´s LGBT de Belo Horizonte.

sábado, 11 de julho de 2009

Um chá de almofadas no Jardim do Éden

Você já foi a algum? Apostamos que você iria a-do-rar!

Seguindo nossa tradição de mesclar (e com sucesso, hein?) trabalho duro e descontração, a sexta reunião da Comissão Organizadora do ENUDS 7 aconteceu dia 20 de junho, na casa do colega Eden Amorim. A proposta foi cada um levar uma almofada, que ficaria como lugar cativo por lá. Um
loosho, não?

Bem, com todos instalados em suas almofadas, a equipe discutiu as tarefas específicas de cada grupo, os prazos propostos e em que pé estavam cada uma. Algumas ficaram prontas a tempo, outras estão "amarradas" por burocracias e várias outras estão surgindo durante a caminhada. Mas o importante é que não paramos de andar e o ENUDS 7 está surgindo, tomando cada vez mais forma. Estamos muito felizes! \o/

O trabalho agora está concentrado na reserva das salas e auditórios para as atividades do encontro e em possíveis atividades fora do campus - uma participação no Grito dos Excluídos, que acontecerá no dia 7 de setembro, já está praticamente certa. Além disso, já está acertado o alojamento para os participantes de fora da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

E outra coisa muito legal foi conversada nessa reunião também: um vídeo de divulgação, a exemplo do que os colegas do
Plur@l - Grupo de Diversidade Sexual, da UFES - Universidade Federal do Espírito Santo, fizeram para a sexta edição do ENUDS.

Veja só a turma que esteve presente na reunião no Jardim do Éden, contando com a presença super especial do amigo Raul Gondim, coordenador do Primavera Nos Dentes - Grupo de Diversidade Sexual da UFV (Universidade Federal de Viçosa):

Presença ilustre: Raul Gondim, direto de Viçosa para o ENUDS 7 (o quarto, da esquerda para a direita).

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Promoção I N A C R E D I T Á V E L!



Não, amigos, este não é um post sobre uma loja no shopping que está liquidando aquelas camisas pólo lindas, ou aqueles lenços palestinos que estão super hype. Muito pelo contrário, é sobre mais um dos tristes exemplos de homofobia dentro (eu disse DENTRO) da universidade - infelizmente a UFMG, mesma instituição que sediará o ENUDS 7, em setembro.

Um rapaz, aluno do primeiro período de um certo curso de um dos prédios próximos da avenida Antônio Carlos (sim, estamos omitindo nomes e localizações exatas de propósito), no campus Pampulha, foi ao quadro no intervalo da aula e escreveu a seguinte frase: "promoção: mate um homossexual e ganhe um pneu". Chocada, uma estudante membro do Gudds! levou o assunto ao grupo para que fosse discutido qual atitude tomar.

É interessante e triste notar que o agressor era um rapaz jovem - ou seja, tão novo e já homofóbico. Surgiram várias idéias para tentar conscientizar a pessoa sobre o absurdo da situação - desde as diplomáticas (e mais recomendadas, já que o que buscamos é a paz e o respeito), como conversar com ele e com as autoridades do campus, até as bem-humoradas, como levar o "prêmio" da promoção - um pneu, mas com uma fita com as cores do arco-íris - para a sala de aula e entregar.

O consenso foi por uma conversa com a turma, algo que conscientizasse sem expor ninguém, feita pela própria aluna que denunciou o caso. Vestindo uma camiseta branca, ela foi à frente da turma e falou sobre a paz, a importância do debate dentro da academia e do respeito à diversidade sexual. Brilhante.

Mesmo esse tipo de atitude indignando a gente, a resposta acabou sendo a mais acertada: devolver a agressão em forma de respeito, mostrando que errado é quem se acha acima dos direitos dos outros. Por essas e outras é tão importante que esta edição do ENUDS seja super mega bem-sucedida e conte com a presença de vários movimentos e instituições, para que as discussões sejam ricas e suscitem soluções.

Por isso, repetimos: PARTICIPE!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Homofobia nas escolas - um especial da EBC


Essa nosso amigo Daniel socializou via Gudds! e a gente socializa com vocês, porque a discussão é mais do que oportuna e urgente - ainda mais porque o ENUDS 7 está chegando - tem que ser denunciada mesmo:

"Caras e caros,


A EBC, Empresa Brasil de Comunicação, está produzindo um especial sobre homofobia nas escolas. A idéia é mostrar como o problema se configura no ambiente escolar e que consequencias o preconceito pode ter na vida e no próprio desempenho de meninos e meninas homossexuais (e, acredito, há espaço para BTs também). Dentro do especial, vai haver uma seção com depoimentos - que podem ser anônimos - de pessoas que sofreram esse tipo de discriminação quando estavam na escola. Se ainda estiverem estudando, melhor.

Vocês conhecem alguém que tope escrever alguma coisa? É coisa de 10 linhas mesmo, contando o que sofreu e como se sentiu.

Podem enviar um e-mail direto para a jornalista responsável: amanda.cieglinski@ ebc.com.br"

Pois é - cer-te-za que todo mundo aí conhece alguém que já passou por isso... então, 'bora divulgar a iniciativa para que esse tipo de violência possa ser banido de nossas escolas e outros casos com desfechos fatais não aconteçam mais.